outubro 26, 2010

just because i don't talk about my feelings doesn't mean they don't exist

Eu sempre me esforço e tagarelo sobre eu e minha vida durante as nossas conversas. E eu não sei quase nada sobre a sua vida além do que me contam aleatóriamente: maconha, pegadas e xavecos. Dessa vez brinquei de inverter os papéis e dei as mesmas respostas sem interesse algum que você dá quando eu tento saber da sua vida. Essas respostas vagas que sempre me deixaram com pontos de interrogação na cabeça. Acho que você não gostou. Percebeu tudo que eu engulo e deixo passar quando a gente se fala?
Sempre tagarelei pra me esforçar, mas quando foi a sua vez de fazer um mínimo e falar de você... Nada. Na minha cabeça um relacionamento é composto de duas ilhas. Existem milhares de ilhas, e duas delas podem se ligar pra então nascer um relacionamento. Pra ligar essas ilhas e um poder ter acesso ao terreno do outro, precisa construir uma ponte; não importa quão longe a ilha esteja, o quão seja difícil, a ponte ligará cada coisa, os corações, bababá. E eu não vejo no que você me ajuda a construir essa ponte. De que serve tudo isso se só eu me esforço pra construir a ponte que nos liga? Do seu lado fica um vão. Falta algo ali, falta a sua força de vontade. Do que adianta eu fazer algo se não funciona dos dois lados? Pois é. Você faz um pouco e acha que é muito. Não vejo nenhuma vontade de obter o que quer com tão pouco esforço, meu amigo.
Já joguei meu orgulho fora por você várias vezes, sua vez. Não sou idiota, também tenho amor-próprio, querido.

Nenhum comentário: