agosto 30, 2010

Snuff - Slipknot.

Bury all your secrets in my skin, come away with innocence, and leave me with my sins. The air around me still feels like a cage and love is just a camouflage for what resembles rage again... So if you love me, let me go. And run away before I know. My heart is just too dark to care, I can't destroy what isn't there. Deliver me into my fate, if I'm alone I cannot hate; I don't deserve to have you... Uh, my smile was taken long ago, if I can change I hope I never know.

Deve ser chato ficar lendo letras de música por aqui, mas eu não ando com muita inspiração, então...

agosto 28, 2010

Chitãozinho e Xororó - Evidências

Sabe-se lá porque diabos, mas eu acordei com essa música na cabeça.


Quando eu digo que deixei de te amar
É porque eu te amo
Quando eu digo que não quero mais você
É porque eu te quero
Eu tenho medo de te dar o meu coração e confessar que estou em suas mãos,
Mas não posso imaginar o que vai ser de mim
Se eu te perder um dia

Eu me afasto e me defendo de você
Mas depois me entrego
Faço tipo, falo coisas que eu não sou
Mas depois eu nego
Mas a verdade é que eu sou louco por você
E tenho medo de pensar em te perder
Eu preciso aceitar que não dá mais
Pra separar as nossas vidas

E nessa loucura, de dizer que não te quero
Vou negando as aparências
Disfarçando as evidências
Mas pra que viver fingindo
Se eu não posso enganar meu coração
Eu sei que te amo
Chega de mentiras, de negar o meu desejo
Eu te quero mais que tudo
Eu preciso do seu beijo
Eu entrego a minha vida
Pra você fazer o que quiser de mim
Só quero ouvir você dizer que sim
Diz que é verdade, que tem saudade
Que ainda você pensa muito em mim
Diz que é verdade, que tem saudade
Que ainda você quer viver pra mim

agosto 27, 2010

E até já dizem por aí que ninguém vai conseguir se aproximar, que o lápis no seu olho é pra afastar quem não quiser te ver feliz.

30 e poucos anos de Nadine Kite

"E amor, pensando bem, não passa de uma espécie de palavrão. Mas tinha qualquer coisa a ver com o que existia entre mim e Linda - amor. Era por isso que a gente sofria privações lado a lado, bebia e morava junto. O que significava o casamento? Apenas uma foda santificada, e toda foda santificada sempre, em última análise, acaba infalivelmente ficando chata, transformando-se em obrigação. Mas é isso mesmo que o mundo quer: algum pobre filho da puta, encurralado e infeliz, com uma obrigação a cumprir."
Charles Bukowski.

- E outra coisa - disse, histérica, depois do bipe. - Esse é um recado pra você. EU MENTI! - gritei, a adrenalina quase escorrendo dos meus ouvidos. - Eu menti quando disse que não queria você, ok? M-E-N-T-I. Porque eu queria sim. Eu realmente queria. Eempre quis e ainda quero. E... e... Eu estou bêbada. Estou muito, muito bêbada. Estou chapada. Andei pensando em várias coisas e pensando nas nossas coisas. E senti falta de tudo, senti falta de você, e eu menti. só quero que você saiba que eu menti. Tenha uma boa vida. Adeus. Eu vou te amar pra sempre. Adeus.
E tentei desligar o telefone; tentei de novo e de novo, mas o fone recusava-se a entrar no gancho. Lembro que naquela hora eu me senti satisfeita, bastante satisfeita com o encaminhamento das coisas.

Is someone getting the best of you?

Eu não sei o que é ou o que deixa de ser. Nem sei porque também. Tá, eu sei. É porque eu sou burra, na verdade.

Meu coração de pedra sempre existiu. Ok, nem tão de pedra assim. Eu apenas não consigo me apaixonar concretamente depois de você. Eu odeio isso. Essa coisa de me apaixonar e escrever milhares de textos melosos, e doces demais, falando sobre a minha paixão, sobre os seus olhos, detalhando as diferentes cores deles, blablablá. Sabe essas coisas que eu sempre achei piegas e repugnantes? Você as desperta em mim. É incrível e irônico.

Eu cansei de me desgastar por isso. Pensar e sofrer por antecedência. Eu quero esquecer tudo sobre nós e só lembrar quando eu te ver. Quando eu olhar - ou melhor, mergulhar - nos teus olhos e te perguntar todas essas coisas nas quais eu penso. Te explicar algumas coisas, e declarar tantas outras. Te ouvir. Aí sim eu poderia pensar em algo, tentar saber o que a gente pode fazer. Porque pensar nisso tudo - assim, do jeito que estamos - é perda de tempo; pensar nessas confusão-nem-tão-confusa-que-mesmo-assim-me-confunde. E eu sei que te vendo as coisas vão ser mais fáceis e a gente vai conseguir pensar em algo, a gente vai conseguir, juntos, superar tudo que já passou e ainda vai passar...

A merda disso tudo, de toda essa coisa, é que não importa que porra aconteça, eu provavelmente voou continuar te amando.

Talvez o nosso amor seja mesmo inabalável.

agosto 25, 2010

antônio prata

A música pop está cheia das mais exageradas juras de amor. Rapazes apaixonados prometendo subir montanhas, atravessar rios a nado, matar tigres e leões, se necessário for, para ficarem com suas donzelas. Beleza. Quando amamos, temos mesmo a sensação de que podemos atravessar o Saara plantando bananeira e assoviando Mamãe eu quero.

O problema é que nunca, para conquistar uma pessoa, ou manter uma relação, teremos que atravessar o Saara plantando bananeira e assoviando Mamãe eu quero. Sem querer ser um estraga prazeres, um burocrata racional diante da poesia - mas sendo -, tenho que dizer: o buraco é mais embaixo. A maior prova de amor não é mantê-lo vivo diante de tigres e leões, mas das épicas dificuldades do dia-a-dia.

Olha só: o Rodrigo e a Marina já namoravam há alguns anos e pensavam em se casar. Mas eis que passou por aqui um italiano (malditos italianos!!!), ela se apaixonou, foi para Milão e deixou o Rodrigo chupando o dedo. O Rodrigo ligava, escrevia e-mails, cartas, fazia juras de amor e esperava bravamente - numa mesa de bar, como convém a um coração partido. Depois de um tempo, a Marina desencanou do italiano e voltou aos braços saudosos do meu amigo. Ele a perdoou, ela jurou que isso jamais aconteceria novamente, que ele era seu único e grande amor. Eles se casaram, todos nós, os amigos (que havíamos dado uma força ao Rodrigo quando ele estava mais próximo de uma gelatina do que de um homem) choramos muito e dissemos: "Oh, o amor é lindo, o perdão existe, que coisa bela."

Semana passada, numa festa encontrei o Rodrigo. Conversa vai, conversa vem, ele me contou que o casamento tá meio conturbado. Outro italiano, pensei, já quase ficando com raiva da Marina e me lembrando dos dias gelatinosos do meu amigo. Nada disso. Ela continua fiel a ele. O problema agora é outro. Rodrigo é um cara muito organizado, certinho, lava a louça assim que acaba de comer e arruma a cama ao acordar. Marina é uma zona, joga a roupa pela casa, deixa a caixa de pizza na frente da televisão, nunca fecha a pasta de dentes. "Você vê só", me disse ele. "Eu fui capaz de sofrer um abandono, de ficar aqui esperando enquanto ela vivia com o gringo. Eu perdoei, eu não tenho nenhuma mágoa, juro! Mas esse negócio da roupa espalhada pela casa, dos pratos sujos pela cozinha, isso eu não aguento! Eu fico louco! A gente tem altos quebra-paus por causa de uma calça jeans no corredor, é insano!"

Digamos que, metaforicamente, Rodrigo escalou, por amor, a montanha mais alta. A dificuldade agora, é enfrentar os microdemônios da planície. Essa, sim, é a mais profunda prova de amor.
Quanto tempo, quanta coisa mudou... Mas tem coisas que ficam.

Você me dá nojo.

Nunca pensei que poderia encontrar uma pessoa tão fria assim. Que ainda esconde a frieza com um calor inexistente. Sabe, eu sempre achei que me prevenia o bastante das pessoas, que sempre examinava tudo; que procurava saber que a queda vai ser segura, saber que a pessoa será a cama elástica que amortecerá a queda antes de dar o salto. E eu depositei muita confiança em você. Te subestimei. Achei que você seria a última pessoa à mentir pra mim depois de tanta coisa passada, de tantos começos com fins frustantes, talvez precoces, equivocados. Achei que você tivesse aprendido. Achei que você tivesse aprendido a dar valor às pessoas, aos sentimentos que elas podem te devotar. A não brincar com nada e nem ninguém.

Mas você causou um caos dentro de mim; um caos que ainda bem, passou. Não estou serena interiormente, mas não se preocupe, não é por sua causa; não te darei esse prazer. E você talvez tenha causado esse caos tendo completa consciência. Eu achei que te conhecia, mas me enganei. Conheci a parte desconhecida, e esta última me ensinou à manter distância de sua meia-dúzia de palavras mastigadas, cuspidas equivocadamente; aquelas que você conhece bem, aquelas que soam falso. Que se existisse um crtl+c crtl+v pra falar sem esforço, você não hesitaria em usar. Deve ser legal pra você, até cômodo, mentir assim. E não sentir remorso! imagina que maravilha? Mas isso só sendo essa pessoa fria e nojenta que você é. Pode ter certeza que não te invejo por isso. Ao contrário, você me dá vontade de gorfar.
achei, achei... fui burra. ora, deveria ter tido certeza! e deveria ter ido à um oculista, colocar óculos de verdade, deveria ter tirado as lentes cor-de-rosa que me escondem do mundo cruel, ter enxergado bem, pra não tem confundido a cama elástica com um chão de mármore, frio e duro. e ter não apenas quebrado, mas esborrachado a cara, e estilhaçado o que restava de mim.


É sempre amor, mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou.

agosto 21, 2010

watch me burn


Te vejo nas paredes dos hotéis,
Eu vivo interpretando papéis.
Às vezes eu não sei mais quem sou,
Me deu vontade de voltar.

Pois eu sei, que você quer viver comigo outra vez.
Que você quer viver ao lado meu, até a luz do sol se apagar.

Eu exagero nas palavras,
Mas nos meus versos eu só encontro você.
Eu saio só pra te ver.

Fazem 4 anos. Na verdade, mais de 4 anos. Mais de 4 anos que esse sentimento simplesmente está aqui. 4 anos durante os quais aconteceram coisas que fizeram com que a gente se ligue mais, com que a gente levante juntos de quedas e algumas brigas.

Eu acho que desde a primeira vez que eu te vi existiu algo. Sabe aquela faísca necessária pra acender uma fogueira ou iniciar um incêndio? Então, aconteceu ali, no meio do pátio do colégio. A faísca.

4 anos. 4 anos durante os quais eu não consegui esquecer o seu olhar, o seu sorriso, as suas piadas sem graça só pra me fazer rir. A primeira vez que você pegou na minha mão, a primeira vez que você me beijou. A primeira vez que você me fez chorar. A primeira vez que eu parti o seu coração. Aconteceram tantas coisas, né?

Eu não sei como explicar tudo isso, explicar a minha ânsia em te ver de novo.

É estranho. Sabe aquela coisa que dizem, de estar com alguém e esquecer o tempo? Eu senti com você. Eu lembro daquela sensação. Daquela de não ligar pra mais nada. Eu estava fora da realidade. Lembro muito bem de quando eu parei pra pensar em onde eu estava, que horas eram, quanto tempo tinha passado. E, acima de tudo, eu não tinha a menor idéia e estava pouco me fudendo pro que tava acontecendo lá fora. Eu estava tão... tranqüila. Tudo estava maravilhosamente bem e continuaria estando se eu permanecesse encaixada no seu abraço, se você continuasse me olhando daquele jeito.

Quantas vezes eu já te odiei e pedi pra que você sumisse da minha vida, pra que essa história acabasse. Quantas vezes eu fiquei com raiva de você. Quantas vezes eu quis queimar aqueles cadernos que continham textos sobre você, sobre nós, aqueles que eu lia e me sentia ridícula. Quantas vezes eu já pedi e implorei pros meus amigos me impedirem de chegar perto de você. Todas essas vezes, são a mesma quantidade de vezes em que você me fez sorrir. As vezes em que eu olhei nos teus olhos e vi aquele brilho. As vezes em que eu me senti completa.

Me desculpe pelos meus erros e por te fazer suportar minhas crises, que eu te desculpo pelas suas burradas também. Eu sou extremamente fraca quando se trata de você, porque eu me apaixonei até pelos seus erros.

Acho que eu nunca te falei abertamente o que eu sinto e talvez não te fale tão cedo. Você me conhece, sou medrosa quando se trata de falar sobre os meus sentimentos. Estou escrevendo aqui porque eu sei que você nunca vai ler, e eu precisava externar tudo isso.

agosto 20, 2010

E que saibam que eu nunca fui mulher de um homem só.
que sempre fui e sempre serei apenas minha.

demasiado

Pela primeira vez da semana, eu tinha acordado cedo. Eu era apenas um resto naquela manhã. Resto de cigarros fumados escondidos durante a noite, de desenhos abstratos, de letras rabiscadas num caderno em busca de uma explicação e de uma garrafa de vodka vazia no fundo do meu armário. Era isso que eu era. Eu esperei a noite toda e a semana inteira apenas um sinal, apenas alguma coisa que me mostrasse que você ainda estaria ali. Alguma coisa que me mostrasse que confiar nas pessoas ainda fazia sentido. Me enganei. Meu celular permaneceu mudo. Eu admito que eu quis e hesitei muito. Quis mesmo encher a sua caixa postal de mensagens te dizendo que você era um canalha, te dizendo que quando eu disse que não confiava em você, deveria ter permanecido desse jeito ao invés de passar a confiar nas suas palavras cuspidas, mal formadas, mentirosas e vãs. Eu quis te dizer muita coisa. Quis ir bater na porta da sua casa em plenas 3h40 da manhã e falar "Eaí, tá morto? Sumiu porque, ô imbecil?". Como alguém pode ser tão estúpido? Mas é óbvio que eu nunca faria nada disso, eu nunca te mostraria que me importo e que passei cada dia dessa semana esperando uma mensagenzinha, qualquer coisa por mais piegas que tivesse sido, mesmo se eu não acredito mais, mesmo se eu não boto mais fé nenhuma nessas suas palavras horrorosas roubadas de algum filme de ação mal-feito.

Mas, tanto faz. E eu te digo isso do fundo do meu coração: TANTO FAZ. Eu me importei, mas no fundo sabia que tudo isso tava certo, que era exatamente assim que tudo deveria acontecer pra que eu não me perca nas suas mentiras, pra que eu não me apaixone realmente por alguém que você não era, por alguém que eu não deveria me apaixonar. Na noite daquele dia, eu senti raiva, senti tristeza, sim. Mas, por fim, senti alívio. Senti um alívio enorme de não estar mais presa à alguém. Aquele alívio, aquela liberdade que você sente quando consegue resolver um problema. Pois é, eu consegui resolver o meu.

Eu odeio gostar de alguém (ia falar "me apaixonar", mas acho que seria exagero), é a coisa mais abominável que pode acontecer comigo. Ainda mais quando é por pessoas como você; que não querem saber de nada, que não ligam pra nada. O pior é que é o tipo de gente como você que mais me atraiu e mais me atrai nesse mundo. Eu sei, eu sei, não sou coerente e bababá. Eu odiava aquele sentimento de a cada noite querer te abraçar e te sentir. De sentir falta do seu cheiro, do seu olhar verde-azeitona detalhando o meu rosto hipócritamente. De você beijando minha testa e minha cabeça de um gesto protetor. Era horrível sentir isso, e eu me sinto aliviada de me sentir bem ao passar todas essas noites comigo mesma.

Mas, por incrível que pareça, eu não chorei por você. Você não vale as minhas lágrimas, eu só sinto pena de você. Fiquei com muita raiva, mas a cada palavra escrita cheia de raiva com aquela caneta que jorrava tinta pra todo lado de tão forte que eu a apertava contra aquela folha, eu desejava te ver. Te ver e obter respostas. Entender um pouco a sua atitude. Isso não me faria voltar pra você, sou muito orgulhosa pra isso, apenas queria entender. Mas tanto faz.

Naquela manhã eu acordei cedo, e me sentei na sacada, de frente ao meu jardim. Eu sentei ali, e senti o sol penetrar na minha pele ainda com marcas do lençol. Pensei em tudo. Valia mesmo a pena ter me desgastado na noite anterior esperando algo? Não... Pessoas como você não valem isso. Eu acendi um cigarro. E cada trago, a fumaça que saía, era um pouco de você que ia embora de mim. No fim, eu me senti livre. Livre de você. Eu vou seguir em frente, sem você, e isso, a partir de hoje, não vai me fazer falta. Eu não me apaixonei, foi pouco tempo, poucos gestos, poucas palavras, poucas demonstrações. Eu talvez tenha me apegado e tenha gostado. Mas tudo isso não é nada. Nada comparado ao que eu já vivi, ao que já me deram em termos de amor, ao que eu posso oferecer. Foi apenas mas uma curta história que foi por água a baixo, e que não me marcou, saiba disso. Tudo que você fez, foi apenas um replay, nada que já não tenham feito antes. E é isso. Te agradeço por ter me proporcionado alguns pseudo-sentimentos bons, mas eu não me procure mais.

E eu sei que você não vai procurar.

agosto 18, 2010

palavras ao vento

Eu andei pensando durante horas sobre o que eu poderia te escrever. Fiquei olhando esse espaço branco, tentando escrever um começo e apagando logo em seguida. Porque eu sou assim, ou eu faço sem pensar e (na maioria das vezes) faço merda, ou eu fico pensando durante anos e talvez não faça nada. Eu não sei, sabe? Tem tanta coisa que me faz hesitar e tantas outras que me dizem pra ir em frente. Já aconteceu tanta coisa. Não só agora, mas antes, o tempo todo. A gente não sabe o que vai acontecer, nem agora, nem depois. Eu só não quero que tudo isso acabe sendo um fardo, que acabe se tornando uma obrigação ou seja lá o que diabos eu quero dizer com isso. Eu não sei, não sei. Eu queria conseguir te contar tudo, milhares de coisas, até te queria aqui do meu lado... Agora, nem que fosse só pra abraçar. Mas eu não consigo.. Eu me importo, o problema é esse.
Eu te amo.

agosto 15, 2010

não sei dizer.

" Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.


Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó! Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa. "

Arnaldo Jabor

Skins, 4x08.


I’ve loved you from the first time I saw you. I think I was twelve. It took me three years to pluck up the courage to speak to you. But I was so scared of the way I felt, you know, loving a girl. I learned how to become a sarcastic bitch just to make it feel normal. I screwed guys to make it go away, but it didn’t work. When we got together, it scared the shit out of me because you were the one person who could ruin my life. I pushed you away. I made you think things were your fault, but really, I was just terrified of pain. I screwed that girl Sophia to kinda spite you for having that hold on me. I’m a total fucking coward because I got these, these tickets to Goa for us three months ago. But I, but I couldn’t stand… I didn’t want to be a slave for the way I feel about you. Can you understand? You were trying to punish me back and it’s horrible. It’s so horrible because, really, I’d die for you. I love you. I love you so much and it’s killing me.

agosto 14, 2010

Apenas porque esse texto diz tudo o que tá entalado aqui faz uma semana. Ou mais.

E podemos considerar que fazem hoje os sete dias esperados. Não completos, por conta das recaídas que todos temos, afinal, humanos. Humanos, sempre. E não foi a primavera que se foi e levou meu amor, foi o outono, com a chegada do inverno. Dizem que é a estação menos apaixonante, por causa do frio, já acho ao contrário. Vejo cenas lindas de amor começando numa tarde de inverno. Uma tarde muito fria, com pés calçados e mesmo assim gelados. O cachecol não protegendo o pescoço de seus lábios quentes, ah, nessas tardes frias-mortais de inverno, um moço se apaixona por uma moça. Na minha história de vida, a paixão normalmente acaba no verão, mas agora a paixão não acaba, o que vem é o medo de continuar. O medo estraga tudo, né? Ah, se eu te ligasse agora e pedisse pra voltar pra mim que sem você não sou absolutamente nada e que eu preciso dos teus lábios para aguentar esses dias de luta, onde ultrapassamos pessoas sem olhar nos olhos delas, somente à procura da sobrevivência, se eu te ligasse agora ao som de uma música bem piegas, boba, o que você faria? Pois é, você não saberia o que fazer. Você não sabe mais o que fazer. Você nunca soube o que fazer, me desculpe a franqueza. A questão é: te vira nos trinta que a minha paixão, meu amor, meu desejo por ti vai se dividindo em bolhas de sabão que se destroem ao toque de qualquer matéria. Tá doendo, mas vai passar mais rápido que essa semana. Só isso mesmo, fim.

agosto 13, 2010

Olhos nos olhos - Chico Buarque

E que venho até remoçando
Me pego cantando, sem mais, nem por quê
Tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você

Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos
Quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz

agosto 09, 2010

can't hear sincerity in your voice when you talk


Acho que eu cresci. Cresci e cansei. Cansei de criancices e coisas bestas. Eu quero coisas sólidas e com objetivos, pro agora. Planos pro futuro? Eu já tenho. Provavelmente vou desistir de cada um deles daqui uma semana, ou mudar tudo radicalmente; mas eu os tenho. Não fique planejando mentiras, me contando-as e me envolvendo nelas. Já me fizeram várias promessas, me prometeram a lua, prometeram me amar pra sempre. Ouviu isso? Sempre! E adivinha? Duas semanas depois desapareceram. Juraram que nunca tinham se entendido tão bem com alguém quanto comigo. É, isso mesmo, nunca! Estranho como no dia seguinte me chamaram no canto e disseram que o tinham visto às 3 da manhã com a língua na garganta de outra. Disseram que iriam contra tudo e todos pra ficar comigo. Depois do primeiro obstáculo, não vi mais ninguém. Entende o que eu quero dizer? Não quero palavras, promessas, juras, frases jogadas ao vento e perdidas no tempo. Quero atitudes, demonstrações de afeto e carinho. Quero ações que me façam acreditar, que me façam parar de respirar por 5 segundos, que me façam sentir aquela ânsia boa, que geralmente é causada por bons momentos. Entende? Eu não quero mais isso, essas futilidades. Mas se nada disso acontecer, tanto faz, eu sei viver comigo mesma.

agosto 07, 2010

maybe it isn't as crazy as it seems.

"Mas o que importa, são suas ações, seus pensamentos, suas palavras carinhosas que vão ficar eternamente guardadas em minha alma, como o universo em toda sua imencidão.
É uma grande felicidade você ter entrado em minha vida, você hoje faz parte da minha vida material e espiritual. Estou feliz da vida por você existir, meu amorzinho, do fundo do meu coração e da minha alma...
Às vezes penso se não tivesse te conhecido, não estaria sentindo sua falta, mas também não teria vivido momentos tão lindos e inesquecíveis.
Nestes dias pensei muito em você, queria você ao meu lado, tive saudade de seus beijos, seu abraço, seu carinho, tive saudades de você.

Te amo, te adoro, te quero eternamente, e pra sempre. E se o pra sempre não existe, relaxa que a gente vai fazê-lo."

*

Eu precisava te escrever. Não sei, eu precisava te dizer o que eu sinto. Eu não conseguiria fazer isso de outra forma. Você sabe que eu sou confusa, me suporta fazem... Anos, e me conhece como ninguém. eu sinto saudade de você. Sinto saudade do nosso tempo. Do que nós sentíamos. Eu não sei como explicar, mas eu sinto falta. Eu sinto uma falta enorme. Do seu abraço, da sua voz. Das suas palavras de reconforto, da sua preocupação, do seu carinho. Você não save quantas vezes eu já divaguei pensando em nós dois, no que poderia ter acontecido, no que poderia estar acontecendo. às vezes, eu sinto uma vontade de te ter do meu lado, assim, bobamente. Eu não sei o que é isso, eu não sei.

Você me conhece, e isso acaba meio que tornando as coisas mais fáceis... Eu confio completamente em você. Eu não tenho medo de te contar as minhas coisas mais bizarras, estranhas e constrangedoras. É como se você não fosse me julgar por nada, como... Eu não sei. Sério, eu não sei como explicar. Eu já te fiz sofrer... E não me orgulho disso. Se eu pudesse, apagaria toda a dor que você já pôde sentir por minha causa e nunca mais te faria sofrer novamente.

Mas do que adianta tudo isso? Os sentimentos, as vontades? Talvez de nada, mas eu só queria que você soubesse o que andava passando por aqui. E obrigada por sempre estar do meu lado, você não sabe o quanto é bom ter alguém como você por "perto".

Olha aqui, eu te amo. Is this it.
Tudo está guardado.

agosto 02, 2010

« Eis que o amor zomba de mim e quer ridicularizar-me. Levou-me onde a esperança é considerada crime e os desejos, uma infâmia. Obedeço-te, oh amor. Que queres de mim? Segui-te por caminhos de fogo, e me queimei. Abriste meus olhos, mas só vi as trevas. E me desligaste a língua, mas só posso falar de sofrimento. O desejo provocou em mim uma fome que só os beijos do amado satisfarão. Sou fraco, oh amor, e tu és forte: por que me agrides? Tu és meu apoio: por que me humilhas? Sou inocente, e tu és justo: por que me condenas? Tu me criaste: por que me abandonas? Se meu sangue te desobedecer, pare-o; e se meus pés não te seguirem, paralisa-os. Faz o que quiser com este corpo, e deixa minha alma viver nestes campos serenos, na sombra de tuas asas. »

Não fui eu que escrevi o texto, e não sei quem foi, nem onde eu peguei. Acabei de achar nas minhas coisas, no meio de umas folhas... Achei que merecia ser postado aqui.