você me deixa louca. louca. mas não louca no bom sentido, é num sentido abominável de não entender mais nada.
na verdade, eu ainda me pergunto porque vez-em-nunca você vem falar comigo sendo que você nem se interessa pela minha vida. há quem seja ingênuo ao ponto de pensar que eu realmente tive algum tipo de impacto na sua vida, que eu realmente de marquei, e que por mais que você cometa erros você ainda é ligado à mim.
a maior parte de mim não acredita nessa idéia totalmente ingênua, e eu ainda tô convencendo a pequeníssima parte que acredita numa pontinha disso.
eu analiso cada fato e evito ao máximo culpar os meus atos. porque se eu me culpo, eu vou ir me desculpar, e mesmo se a culpa não for minha, você vai aceitar as desculpas, dizer que não foi nada e ficar com cara de cachorro sem dono. e eu analiso todos os fatos, simplesmente, pra me convencer por inteiro que você é um cara sem escrúpulos, que só pensa em você e no seu ego, o que, sejamos francos, é a pura verdade.
eu queria tanto, mas tanto que você caísse do seu trono, que você realizasse que você não é tudo o que você pensa ser.
mas o que me faz mais sentir esse ódio, é o fato de você ter brincado comigo. eu abro totalmente o meu coração à muita pouca gente, e você fazia parte delas, até o dia em eu perdi a confiança que eu tinha em você. você me fez acreditar em promessas, em palavras que outrora me pareceram reais e que hoje me parecem vãs e falsas.
e eu acho que você não entende o fato de eu não ser mais tão calorosa com você do jeito que eu era antes; você não entende porque você não enxerga o que não faz parte e nem está ao redor do seu próprio umbigo. claro, podem ser suas açoões, mas elas tiveram um impacto nos outros não em você, então foda-se! não é? também há quem diga que a cega sou eu, que você tá pouco se fudendo pro que você fez, que você só queria brincar comigo, chegar, prometer e ir embora e que eu sou a idiota de ainda pensar nisso. ah, eu teria agradecido a Deus, dado três pulinhos e uma rodadinha se você tivesse simplesmente ido embora. quem diz isso, não sabe que você vem falar comigo pra tentar me aproximar de novo. não sabe que você vem se desculpar.
e aí você me diz: "se desculpar? então ele sabe o que fez!". não meu anjo, ele não sabe o que fez, ele só quer se desculpar pra eu voltar ao normal com ele, pra que na próxima vez que ele se encontrar cara-a-cara comigo, tudo esteja bem e eu esteja aos pés dele pra eu ceder um beijo. e ele acha que é esperto o bastante, e que eu sou burra. claro, porque eu caí na ladainha da última vez, então quem cai duas vezes, cai três. é, eu cai duas vezes já.
sabe quando você acha que as pessoas mudaram? que ela te diz "eu aprendi com os meus erros, não vou mais cometê-los"? sobre a parte de mudar, elas sempre mudam, assim como as estações; mas sobre aprender, nem sempre é verdade. existem pessoas que realmente aprenderam, e outras que pensam que aprenderam. e eu acreditei que ele tinha mudado, porque eu acho que todo mundo pode mudar. enfim, achava. hoje eu acho que as pessoas não mudam completamente, elas só se aperfeiçoam em uma determinada coisa. alguns tem o dom de se aperfeiçoar no inverso de tal coisa, e outras em se aperfeiçoar no que faz. e dessa vez, posso te dizer que foi um pouco dos dois: ele se aperfeiçoou no que fazia, ou seja, enganar, prometer e não cumprir etc. e também se aperfeiçoou no que não fazia, prometer e cumprir, ser honesto etc; mas, não necessariamente nessa ordem. primeiro ele mostra que mudou e que será honesto, que vai ser o que você espera. e aí quando você está caidinha por ele, ele vai e começa a ser o que ele era antes, mas em muito melhor (ou pior)!
eu já escrevi tanta coisa sobre o meu nojo por você, sobre essa minha pena e sobre meu inconformismo, que até perdi a conta. eu sei que talvez esse ódio passe, e que talvez ele possa virar uma amizade-desapegada, ou uma pegada-desapegada. e eu preciso convencer toda a minha cabeça de que você é assim, e que você não vai mudar, para, simplesmente, não sofrer.
ah, e o fato de eu pensar e escrever sobre isso, não quer dizer que eu ainda penso sobre nós; eu penso em mim e em você, como duas coisas completamente distintas.
[segue com esse post um texto que eu escrevi sobre a mesma coisa]
você me dá nojo.
nunca pensei que poderia encontrar uma pessoa tão fria assim. que ainda esconde a frieza com um calor inexistente. sabe, eu sempre achei que me prevenia o bastante das pessoas, que sempre examinava tudo; que procurava saber que a queda vai ser segura, saber que a pessoa será a cama elástica que amortecerá a queda antes de dar o salto. e eu depositei muita confiança em você. te subestimei. achei que você seria a última pessoa à mentir pra mim depois de tanta coisa passada, de tantos começos com fins frustantes, talvez precoces, equivocados. achei que você tivesse aprendido. achei que você tivesse aprendido a dar valor às pessoas, aos sentimentos que elas podem te devotar. à não brincar com nada e nem ninguém. mas você causou um caos dentro de mim; um caos que ainda bem, passou. não estou serena interiormente, mas não se preocupe, não é por sua causa; não te darei esse prazer. e você talvez tenha causado esse caos tendo completa consciência. eu achei que te conhecia, mas me enganei. conheci a parte desconhecida, e esta última me ensinou à manter distância de sua meia-dúzia de palavras mastigadas, cuspidas equivocadamente; aquelas que você conhece bem, aquelas que soam falso. que se existisse um crtl+c crtl+v pra falar sem esforço, você não hesitaria em usar. deve ser legal pra você, até cômodo, mentir assim. e não sentir remorso! imagina que maravilha? mas isso só sendo essa pessoa fria e nojenta que você é. pode ter certeza que não te invejo por isso. ao contrário, você me dá vontade de gorfar.
achei, achei... fui burra. ora, deveria ter tido certeza! e deveria ter ido à um oculista, colocar óculos de verdade, deveria ter tirado as lentes cor-de-rosa que me escondem do mundo cruel, ter enxergado bem, pra não tem confundido a cama elástica com um chão de mármore, frio e duro. e ter não apenas quebrado, mas esborrachado a cara, e estilhaçado o que restava de mim.
P.S.: que bom que eu sou volúvel e supero rápido.
- escrito no dia 19/09/09 no meu fotolog.
Um comentário:
eu juro que tenho tanta vontade de acabar com a raça desse muleke, e o pior de tudo é que ele corre atras das outras pessoas pra fazer a mesma cosia que fez com você!--'
abomino ele, de verdade!
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