dezembro 03, 2011
Mas quando eu penso em alguém, é por você que eu fecho os olhos
My hopes are so high.
setembro 04, 2011
Chagrin
Eu gosto dessa palavra. Odeio a sensação. Adoro a palavra. Pra mim, "chagrin" é como "saudade". Com uma simples palavra, muita coisa pode ser expressada. Por trás de uma simples palavra, se esconde uma imensidão.
julho 20, 2011
Beco sem saída
julho 17, 2011
Martha Medeiros
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?
Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.
julho 13, 2011
Memórias de uma madrugada
junho 11, 2011
junho 03, 2011
Descobri bastante coisa durante esses anos. Descobri que pessoas que aparecem na sua vida e com as quais você divide o seu quotidiano, podem muito bem te esquecer nos segundos que seguem alguma mudança drástica. E ai eu penso nessas pessoas que vão apenas seguindo o fluxo da vida. Que passam por aqui, e vão deixando levar pela correnteza e vão pra outro lugar, esquecendo por onde passaram. Esquecendo, às vezes, o que aprenderam. E, assim, vão embora. E na minha cabeça, eu visualizo essas pessoas vazias que não se apegam à nada ; e não vejo um vazio pleno de calmaria e serenidade como outrora, eu vejo apenas um vazio. Vazio de sentimentos, e de pensamentos. Gente que não pensa.
maio 30, 2011
maio 19, 2011
Cartas
E foi então que eu comecei a tentar organizar todas aquelas letras, palavras em frases coerentes.
Nada nessa vida nunca foi fácil e talvez tudo continue a ser difícil durante um bom tempo ainda. E eu queria estar aí. Eu queria te ajudar quando você não estivesse bem, estar aí pra te confortar. Doar um pouco mais de mim. Mas o que fazer ? Olha só, logo eu, que sempre tive uma resposta pra tudo, uma saída estreita onde que resultasse num final doce, tô fazendo uma pergunta dessas. Eu, que sempre achei a metáfora certa pra explicar, pra dar um corpo ao pensamento que não se explica. Você pode me explicar ?
Eu tentei de novo com outro apesar de saber que nunca daria certo. E realmente, não deu certo. Nessas horas eu vejo o quanto eu preciso.
Minha força eu deixei contigo. Se pra ti ainda faz sentido, bota um pouco mais da sua e vamos embora. Guarde tudo isso e vamos pra frente, à diante, em frente. Vamos aguentando, capengando, rastejando. Mas vamos dar um pouco mais de si pro outro, dividir as forças. Alimentar as idéias com flores, já que o mundo e o destino nos alimenta com merda.
Mas pra que ser profunda ? Pra que escrever cartas ? Pra que tentar e insistir em encontrar coerência no incoerente ? Isso. Isso que nós somos ! Incoerentes.
Precisava da calmaria. Precisava abafar meus pensamentos. Coloquei a lista aleatória pra tocar.
And then while I'm away
I'll write home every day
And I'll send all my loving to you
maio 16, 2011
Caio Fernando Abreu
maio 14, 2011
Querida Emma,
A verdade não é nada. O que você acredita ser verdade é tudo. E eu acreditava que ficaria com você pra sempre. Para sempre. Eu levei tanto tempo para escrever para você, porque percebi que fui um tolo. Passei a minha vida toda me enganando.
Toda carta que escrevia era uma carta de amor. Como poderia ser outra coisa ? Agora posso ver que todas, menos esta, eram ruins. Cartas de amor ruins imploram pelo amor, cartas de amor boas não pedem nada. Esta, tenho o prazer de anunciar, é a minha primeira carta de amor boa para você. Porque não há nada mais para você fazer. Você já fez de tudo. Já tenho memórias suas que durarão para sempre. Por favor, não se preocupe comigo. Eu estou “perfeitinho”de verdade. Tenho tudo.
Will.
maio 13, 2011
Vontades aleatórias
maio 07, 2011
maio 06, 2011
Saudade
Eu disse que não me apegava, né ? Mentira. PURA MENTIRA. Eu me apego demais, seja ao seu sorriso, seja à sua presença. Existem tantas coisas que eu viveria de novo sem hesitação nenhuma... As vezes me confundo sozinha, penso, repenso, não chego em conclusão nenhuma, rerepenso, choro, enlouqueço... Pois é, saudade.
abril 30, 2011
Meu coração estava disparado, batendo em pânico de um jeito que eu nunca tinha o visto bater antes. TumTum - TumTumTum. Os batimentos eram tão fortes que era até doloroso. Mas era uma dor agradável. E eu, ali, rezava pra que esses batimentos, que naquele instante estouravam meus tímpanos, estivessem sendo ouvidos apenas por mim. Não sei como, mas tinha perdido o controle. De mim, dos meus pensamentos, da minha razão... Então eu sentia o seu coração panicando tanto quanto o meu sob a palma da minha mão, como se seus batimentos estivessem respondendo aos meus. Como se nossos corpos estivessem comunicando. Era incrivelmente desconcertante e incrivelmente delicioso. Era incrivelmente agitado, e ao mesmo tempo calmo e tranqüilo. Eu sabia que uma hora ou outra eu iria quebrar a cara. Mas eu estava pouco me fudendo pra tudo isso. Foda-se !
Apoiados contra o cimento daquele estacionamento que nos impedia de cair na rua e de nos espatifarmos contra o asfalto, contemplávamos o pôr-do-sol. As cores daquele instante ficaram marcadas na minha mente : aquela mistura de rosa, laranja, roxo. E os últimos raios de Sol que diziam adeus àquele dia maravilhoso penetravam por entre os prédios, e a gente apenas decidiu parar e olhar. Eu acho que poderia viver pra sempre naquele momento, com o seu braço em torno de mim, sentindo o seu cheiro de sabonete, roupa limpa e perfume doce e querendo saber no que você estava pensando.
abril 21, 2011
Admito que antes pensava mais, e que ultimamente tem sido raro. Mas eu quase chorei, em plena sala de aula, acredita ? Porque eu devia escrever sobre você, sobre o que você sentiu, e eu simplesmente não sabia. Toda filha geralmente sabe e eu devia escrever sobre isso. Mas como eu, com meu reles conhecimento sobre você, poderia saber ? Eu não quero mais cutucar essa ferida.
Professora, pra essa parte do trabalho, você pode colocar zero.
Quero dizer, claro que sim, várias pessoas estavam ao redor. Mas você não. Ou seja, não tinha nada. Nada daquele seu cheiro entorpecedor, nada da sua mão fazendo círculos imaginários com o dedo na minha calça, nada do seu sorriso, nada de nada...
Tentei olhar pra dentro. Não tinha nada também. Tentei sentir algo, e mais uma vez : nada.
Sentia tanta saudade, que estava anestesiada.
abril 10, 2011
março 23, 2011
março 17, 2011
extremos da paixão
Andei pensando coisas. O que é raro, dirão os irônicos. Ou "o que foi?" - perguntariam os complacentes. Para estes últimos, quem sabe, escrevo. E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim : a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro(a) - mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo(a), há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo(a). Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é : NEVER.
Pensando nisso, pensei um pouco depois em Boy George: meu-amor-me-abandonou-e-sem-ele-eu-nao-vivo-então-quero-morrer-drogado. Lembrei de John Hincley Jr., apaixonado por Jodie Foster, e que escreveu a ela, em 1981 : "Se você não me amar, eu matarei o presidente". E deu um tiro em Ronald Regan. A frase de Hincley é a mais significativa frase de amor do século XX. A atitude de Boy George - se não houver algo de publicitário nisso - é a mais linda atitude de amor do século XX. Penso em Werther, de Goethe. E acho lindo.
No século XX não se ama. Ninguém quer ninguém. Amar é out, é babaca, é careta. Embora persistam essas estranhas fronteiras entre paixão e loucura, entre paixão e suicídio. Não compreendo como querer o outro possa tornar-se mais forte do que querer a si próprio. Não compreendo como querer o outro possa pintar como saída de nossa solidão fatal. Mentira : compreendo sim. Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe, berrando de pavor para o mundo insano, e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó. O que ou quem cruzo entre esses dois portos gelados da solidão é mera viagem: véu de maya, ilusão, passatempo. E exigimos o terno do perecível, loucos.
Depois, pensei também em Adèle Hugo, filha de Victor Hugo. A Adèle H. de François Truffaut, vivida por Isabelle Adjani. Adèle apaixonou-se por um homem. Ele não a queria. Ela o seguiu aos Estados Unidos, ao Caribe, escrevendo cartas jamais respondidas, rastejando por amor. Enlouqueceu mendigando a atenção dele. Certo dia, em Barbados, se esbarraram na rua. Ele a olhou. Ela, louca de amor por ele, não o reconheceu. Ele havia deixado de ser ele : transformara-se em símbolo sem face nem corpo da paixão e da loucura dela. Não era mais ele : ela amava alguém que não existia mais, objetivamente. Existia somente dentro dela. Adèle morreu no hospício, escrevendo cartas (a ele: "É para você, para você que eu escrevo" - dizia Ana C.) numa língua que, até hoje, ninguém conseguiu decifrar.
Andei pensando em Adèle H., em Boy George e em John Hincley Jr. Andei pensando nesses extremos da paixão, quando te amo tanto e tão além do meu ego que - se você não me ama : eu enlouqueço, eu me suicido com heroína ou eu mato o presidente. Me veio um fundo desprezo pela minha/nossa dor mediana, pela minha/nossa rejeição amorosa desempenhando papéis tipo sou-forte-seguro-essa-sou-mais-eu. Que imensa miséria o grande amor - depois do não, depois do fim - reduzir-se a duas ou três frases frias ou sarcásticas. Num bar qualquer, numa esquina da vida.
Ai que dor : que dor sentida e portuguesa de Fernando Pessoa - muito mais sábio -, que nunca caiu nessas ciladas. Pois como já dizia Drummond, "o amor, caro(a) colega, esse não consola nunca de núncaras". E apesar de tudo eu penso sim, eu digo sim, eu quero Sins.
março 08, 2011
A associação entre amor platônico e ascese fez com que o senso comum o reduzisse a amor que despreza o corpo. Há, entretanto, elementos presentes na obra de Platão que nos permite descobrir as riquezas do conceito de amor platônico. Um desses elementos pode ser extraído do mito relatado por um dos convivas do Banquete: Aristófanes. Segundo ele, em tempos imemoriais, a terra era habitada por seres esféricos com duas cabeças opostas e exatamente iguais, quatro braços, quatro pernas e duas genitálias. Uns com ambas as genitálias masculinas, outros com duas femininas e alguns com uma feminina e outra masculina. Havia então três gêneros de seres esféricos: o masculino, o feminino e o andrógino. Mutiplicavam-se como sementes, ou seja, enterravam-se no chão e daí brotavam outros seres tal como ocorre com as plantas, não empregando, portanto, suas genitálias para fins reprodutivos.
Por serem tão confiantes em sua força e coragem, essas criaturas decidiram invadir o Olimpo, a morada dos deuses. Irado com tal insolência, Zeus ordenou a Apolo que as castigasse, cortando-as ao meio a fim de se enfraquecerem, tranformando-os em humanóides. Cada ser passou então a ter uma cabeça, dois braços, duas pernas e uma genitália. Como as costas ficaram com carnes expostas em decorrência do corte, Zeus ordenou que Apolo pegasse as bordas da ferida e as esticasse, deixando apenas uma pequena abertura, o umbigo. Feito isso, Apolo girou para trás os braços, as pernas e a cabeça desses novos seres, de forma que eles, ao olharem para o próprio umbigo, lembrassem do castigo divino. A genitália, todavia, ficou esquecida na parte de trás.
Espalhadas pelo mundo, as metades perderam a vontade de viver: não mais comiam, nem bebiam e nem sequer "enterravam-se" para perpetuar a espécie. De tão deprimidas que ficaram, vagavam a esmo à procura de suas respectivas metades e, se ocorria de metades-irmãs se olharem, estas reconheciam-se de imediato e abraçavam-se intensamente uma a outra como se quisessem unir-se outra vez. E assim ficavam por tanto tempo que morriam. E a espécie foi desaparecendo.
Preocupado com a possível extinção da espécie, Zeus ordenou a Apolo que transpusesse as genitálias das metades para a frente, logo abaixo do umbigo, a fim de que, uma vez abraçadas, elas se unissem sexualmente. Ordenou, ainda, que a reprodução passasse a ocorrer pela cópula. É claro que apenas os seres esféricos andróginos foram "beneficiados" pela nova ordem de Zeus.
Esse mito transmite-nos uma série de pistas sobre o entendimento que Platão tinha sobre o amor. Temos aí um parecer sobre a natureza da homossexualidade, sobre a função do amor como remédio contra a violência, etc. Porém, o maior ensinamento está na idéia de amor complementar: Cada pessoa é uma metade que busca na outra o seu complemento, a sua alma gêmea, o côncavo e o convexo, a outra banda da maçã. O outro é responsável direto pela felicidade do eu. No amor complementar ama-se porque não se tem. O amor é um desejo de suprir uma imperfeição intrínseca ao eu. O amor complementar é a busca da perfeição, logo o amante é, por definição, um ser imperfeito: amo-te porque preciso de ti.
março 07, 2011
a nossa liberdade é o que nos prende
Hoje eu não duvido mais do seu amor. Aliás, acho que eu nunca duvidei dele, que sempre foi algo verdadeiro ; nunca te vi mentindo pra mim. Ok, no começo houveram algumas mentiras, mas elas foram necessárias pra gente aprender, e com certeza, nós aprendemos muito com tudo isso.
Quando eu ouvi a sua voz no telefone, milhares de lembranças vieram na minha cabeça. E a gente rememorou acada uma delas naquela conversa que a gente não queria que terminasse nunca. Rindo de cada besteira e até brigando por um não lembrar de tal data ou de tal detalhe. A sua risada, doce, agradável e natural, continua sendo música pros meus ouvidos, e o seu jeito de falar ainda me encanta.
Apesar de tantos anos terem passado, nós dois ainda temos a mesma esperança de que um dia a gente vai reviver tudo. Talvez nem reviver, fazer acontecer o que na época não pode acontecer. A gente aprendeu muito durante todo esse tempo, a gente conheceu mais um do outro, a gente aprendeu a viver com os erros e defeitos, compreendê-los. Convenhamos, nós dois não somos lá pessoas tão fáceis de lidar assim.
Você me conhece, me conhece como ninguém. Você conhece aqueles meus detalhes ocultos, você lê entre as minhas entrelinhas, você sabe que elas falam mais do que qualquer palavra. Você ri das minhas piadas sem graça e diz o quanto eu sou ruim pra contar piadas, mas que você gosta de mim mesmo assim . Você conhece algumas das minhas reações, mas ainda diz que eu sou uma caixinha de surpresas, que eu nunca vou reagir da mesma forma, e que é uma das coisas que ainda te faz ser preso à mim.
Eu te conheço. Eu sei quando você mente, eu entendo as suas ironias e eu sou uma das poucas que ri das suas piadas e trocadilhos babacas e bestas. Eu sei que o seu esporte favorito é me provocar e me cutucar até eu perder a cabeça. Você me faz sentir ouvida, entendida, besta e querida. Eu sei que você aprendeu a me dar a dose certa de mel, e a dose certa de sal, e é uma das coisas que ainda me faz ser presa à você.
Sabe aquela coisa de sentir que ainda vai acontecer ? De sentir que é preciso viver, mas que também nossos caminhos ainda vão se cruzar ? E a gente sabe muito bem disso. Como você já disse, mesmo se a gente se gosta, um de um lado e o outro do outro lado do mundo, não tem essa de ficar se prendendo, a gente tem que curtir.
Alguma coisa me diz que você é a pessoa certa, mas que eu ainda tenho muito tempo pra me apaixonar, me iludir e desiludir, pra viver. Mas nada é certo. Talvez eu encontre um outro alguém, talvez você também. Talvez nós dois estejamos errados, e as temporadas dessa nossa história que parece série de televisão (juro que se eu escrever tudo o que aconteceu dá até script pra Malhação) não aconteçam.
Enfim, nada é certo nessa vida. Mas de tudo que aconteceu, eu só guardo lembranças doces de você: do beijo na escada rolante pra todo mundo ver até o beijo escondido na escada do prédio ; do carinho e cafuné na cabeça até os tapas de brincadeira ; das brigas e palavras, ditas tão precipitadamente que machucaram mesmo não sendo verdadeiras, até as lágrimas e desculpas. Pois é, tanta coisa né ? A gente tem uma história. Ela com certeza não é a história perfeita, talvez nem a mais bonita, a mais agradável ou a mais interessante ; mas com certeza a mais importante, pra mim e pra você, já que ela fala de nós dois. será, ainda não acabou.