dezembro 12, 2010
novembro 28, 2010
i wasn't joking when i told ya you take my breath away
— Sei que não faz sentido… mas quem quer amores temporários ?
— Todos os relacionamentos terminam. Não existe garantia vitalícia, é como se recusar a ver o sol nascer porque você odeia vê-lo se pôr.
« Eu revejo os teus olhosQuando eu fecho os meus.Você sabe o que eu quero?Eu também não, isso cai bem.E eu vou parar com esse jogoPorque eu já perdi. (...)Você roubou os meus sonhos,E eu destruí os seus.Minha agonia se termina,Tudo isso é inútil.Você esquecerá o meu nome,E eu apagarei o seu.
Eu inventarei estações,Porque o inverno te pertence.E eu irei embora sozinha,Abandonando os teus olhos. »
novembro 25, 2010
novembro 22, 2010
- Pois é...
- Como está a sua vida? Ainda está com aquele cara?
- Não... nós terminamos mês passado...
- O que aconteceu?
- Ele não faz um barulho engraçado com o nariz quando dá risada. Quando ele bebe, não sai cantarolando uma canção do Beatles, pelo contrário, ele fica muito chato. Os olhos dele não brilhavam quando me via. Ele queria que eu tentasse coisas novas, aquelas que eu nunca gostei, sabe? E não gostava do meu emprego...
Mas eu não vou voltar. Desculpe. Não pra você. Seria um pesadelo, você destruiria esse resto de mim. Esse que ainda consegue viver. Eu acho que eu queria ter te dito tchau, adeus. Se eu o tivesse feito, eu não teria te soltado. Como tudo isso pôde acontecer?
novembro 20, 2010
novembro 17, 2010
silly. part V
Era domingo a tarde e Natalie tinha acabado de acordar. O quarto ainda estava escuro, não tinha nada daquela coisa poética de sol entrando pela janela e tal. Thiago ainda estava dormindo, e ao acordar ela até ouviu ele falando umas palavras daquela língua que é falada nos sonhos.
novembro 15, 2010
silly. part IV
novembro 10, 2010
silly. part III
novembro 07, 2010
silly. part II
- Eae, tranquilo?
novembro 06, 2010
silly.
Aquele carro. Ninguém sabia que ela tinha saído, quem dirá que tinha “roubado” o carro de seus pais para esse passeio noturno.
Ok, não era bem um passeio. A forma mais adequada de se descrever aquilo, seria uma fuga noturna, uma fuga da realidade, da vida ela, das coisas que andavam acontecendo… Nada disso deveria acontecer.
Você já foi pra Paris, ou viu fotos e percebeu que de noite, é um dos lugares mais bonitos do mundo? Com as luzes, castelos, la Seine… Toda aquela beleza, naquele momento, a fazia vomitar. Tinha se tornado uma tortura e um motivo de suicídio pra ela. Como suportar um exterior tão bonito enquanto o interior dela estava podre? Ela tinha sorte de ter pego o carro da mãe dela, a Twingo verde, mais discreto do que a Picasso cor de areia. Poderia haver pedófilos em todo lugar aquela hora da noite, principalmente do tipo que não hesitaria um minuto em seqüestrar uma linda jovem num carro no meio da madrugada.
Ela tinha conectado seu iPod na entrada USB do player do carro, a nova descoberta de sua mãe. Dentro daquele carro, as ondas da música, as batidas das canções pareciam fazer tremer as janelas, seus ossos, invadindo todo o seu corpo. Era bom. Era como ter um show em “seu” próprio carro.
Ela tinha optado pelos britânicos, aquele sotaque delicioso daria conta. The Kooks e Arctic Monkeys cuidariam de seu estado. O final de Fake Tales of San Francisco ecoava em suas últimas notas para deixar espaço à Love It All.
Thiago, seu melhor amigo, ia ficar preocupado. Logo iam dar 3h30. Quando ele voltasse de seu mijo de toda madrugada (devido ao problema de bexiga pequena, ele geralmente ia esvaziá-la no meio da noite, normalmente entre 3h30 e 4h) e não a visse em sua aconchegante cama, ligaria direto pra ela. Era melhor voltar para casa antes de acontecer algum tipo de merda; como um morcego bater no carro, ou atropelar um esquilo.
Ah, sim, ela morava com o seu melhor amigo, e com os seus pais também. Tinha lá seus prós e contras… Ela sempre quis ter um irmão mais velho e, bem, agora ela o tinha. E ela tinha que suportar a super-proteção dele, mas não reclamava disso. Só reclamava quando ele entrava realmente no papel de irmão-super-protetor e ficava interrogando os caras com quem ela estava ficando há apenas 3 dias.
Agora ela encontrava as cuecas dele jogadas em cima de sua cama, ficava com vontade de vomitar todo dia de manhã quando acordava e sentia aquela porcaria de cheiro excessivo de perfume de homem, e tinha que lidar com as namoradas ciumentas dele.
Enfim, não mais, ele finalmente tinha achado alguém que prestasse, graças a Deus. Mas essa também levou um tempo pra entender que eles eram só amigos. A coisa de chegar lá e descobri-la de camiseta e calcinha deitada no colo dele assistindo um daqueles programas imprestáveis das noites de Terça a irritou durante um bom, bom tempo. Mas ela acabou entendendo. Melhor pra ela, ou ela entendia ou ia embora. A amizade de anos deles não iria mudar por causa dela, nem de ninguém.
Tanto faz, ela estava pra casa. Estava orgulhosa dela mesma, não tinha chorado.
Ela tentou, realmente tentou estacionar o carro como ele estava antes para seus pais não perceberem o pequeno empréstimo sem autorização, mas ela tinha apenas acabado de tirar a carta, milagres não acontecem. Ela abriu a porta da garagem cuidadosamente pra ninguém ouvir o barulho, e finalmente entrou em casa sentindo aquele calor agradável do aquecedor. O frio lá fora era de -10° naquela noite.
Quando ele a viu na porta do quarto de calça legging, blusão de marca que provavelmente um de seus ex tinha esquecido na sua casa e os seus tênis adidas, ele sabia que ela não tinha apenas ido tomar um copo d’água. Ele estava sonolento, mas tinha certeza de que não estava sonhando.
- Foi pra onde?
- Hã? Fui na cozinha, vai mijar e volta a dormir vai.
- Que horas são?
- 3h32.
- Só? Achei que fossem umas, sei lá, 4h. E você tá de tênis, otária. Não me engana. Sem contar que você precisa aprender a ser discreta, eu ouvi o carro estacionando, você tem realmente muita sorte se os seus pais não ouviram.
- Você fode, né? Fui dar uma volta, tava com a cabeça cheia… E você sabe como eu sou.
- É por causa daquele otário?
- Talvez, mas eu também não tô conseguindo fazer aquele exercício de ma…
- Vem cá.
Ele sentou em sua cama e abriu os braços. Seu refúgio. Ela segurou as lágrimas, ele não as merecia. Thiago beijou o topo de sua cabeça e disse:
- Tudo vai ficar bem. A gente vai achar uma solução, juntos. Amanhã a gente conversa melhor, tá? Vai dormir, eu vou ir mijar porque a minha bexiga tá prestes a explodir.
Continuarei talvez, ou talvez não continuarei.
novembro 03, 2010
whatever
outubro 27, 2010
outubro 26, 2010
just because i don't talk about my feelings doesn't mean they don't exist
outubro 21, 2010
outubro 03, 2010
setembro 29, 2010
"O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece."
Charles Bukowski.
A gente se acostuma a essas coisas. E acha que se o moço quer bem a gente hoje, também vai querer amanhã. E depois de amanhã. E pra sempre. Eu achava que isso devia ser bom, mas, hoje, “pra sempre” me assusta muito, muito, mas muito mesmo.
Meda-pânica-horrora.
Eu aprendi que amor dura pro resto da vida – quiçá da morte – e o resto é balela. O que quer dizer que não vai dar pra te amar hoje e amanhã já não estar bem certa disso.
Foi assim que o dilema começou.
Eu fitando os olhinhos castanhos mais verdes do mundo. Aquele par de olhos que me faz sorrir mesmo quando eu estou chorando. E lá dentro da minha cabeça vem aquela voz maldita: “é, minha filha, cê tá ferrada… cê ama esse rapaz aí”. Lascou-se: digo ou não digo?
E se amanhã eu não amo mais? E se amanhã eu conheço um dos dez mil que eu amaria mais se conhecesse? Pior, e se eu digo que amo e ele não diz nada?
Devia ser tão simples. É só amor. Só um bem-me-quer na flor dele. Pouco importa se amanhã a flor vai mudar de resposta.
Válido só pra hoje: oi, eu te amo!
setembro 01, 2010
Um texto muito fofo que eu achei por aqui...
Meu marido é engenheiro, eu o amo por sua natureza estável e eu amo a sensação de calor quando eu repouso em seus ombros largos.
Dois anos de namoro e agora, cinco anos de casados. E eu devo admitir, que eu estou ficando cansada disso. As razões que eu tinha para amá-lo antes, se transformaram agora na causa de toda a minha inquietude.
Eu sou uma mulher sentimental e extremamente sensível quando se trata de uma relação e meus sentimentos. Eu anseio momentos românticos como uma pequena garota anseia por doce. Meu marido é completamente o oposto; sua falta de sensibilidade e incapacidade de trazer momentos românticos em nosso casamento tem me desanimado do amor.
Um dia, eu finalmente decidi contar pra ele a minha decisão, que eu queria divorciar.
"Por que?" ele perguntou, chocado.
"Eu tô cansada. Não tem mais razão nenhuma pra nada no mundo!", eu respondi.
Ele permaneceu em silêncio a noite toda, aparentemente em uma profunda reflexão. Meu sentimento de decepção só aumentou. Ali estava um homem que não foi sequer capaz de expressar a sua situação, o que mais eu poderia esperar dele?
E finalmente ele me perguntou: "O que eu posso fazer pra você mudar de idéia?"
Alguém disse a verdade... É difícil mudar a personalidade de uma pessoa, e eu acho que eu tinha começado a perder a fé nele.
Olhando profundamente em seus olhos eu respondi lentamente: "Aqui está a questão. Se você conseguir responder e convencer meu coração, eu mudarei de idéia. Vamos dizer que eu quero uma flor que está em cima de um precipício, e ambos temos certeza que, pegar a flor resultará na sua morte. Você faria isso por mim?"
Ele respondeu: "Eu te darei a resposta amanhã...", minhas esperanças apenas afundaram ouvindo a resposta dele.
Eu acordei na manhã seguinte percebendo que ele tinha ido embora e vi um papel com a sua escrita rabiscada embaixo de um copo de leite na mesa de jantar perto da porta da entrada, na qual estava escrito...
"Meu amor, eu não colheria a flor pra você, mas... Por favor, deixe-me explicar as razões mais a diante..."
Essa primeira linda já tinha partido meu coração. Eu continuei a ler.
"Quando você usa o computador, você sempre bagunça os programes de software, e você chora na frente do monitor. Eu tenho que guardar os meus dedos, assim eu posso te ajudar a restaurar os programas.
Você sempre esquece as chaves de casa, então eu tenho que guardar as minhas pernas, e assim eu posso correr até em casa pra abrir a porta pra você.
Você ama viajar mas sempre se perde em uma nova cidade. Eu preciso guardar meus olhos pra te mostrar o caminho.
Você sempre tem as cólicas quando o seu "bom amigo" se aproxima todo mês. Eu tenho que guardar minhas mãos para que eu possa acalmar as dores em sua barriga.
Você gosta de ficar em casa, e eu tenho medo que você fique com autismo infantil. Eu tenho que guardar minha boca pra contar piadas e histórias pra curar o seu tédio.
Você sempre fica fixando a tela do computador, e isso vai acabar com os seus olhos. Eu preciso guardar os meus olhos, e então quando nós envelhecermos, eu poderei te ajudar a cortar as unhas e ajudar a tirar os cabelos brancos irritantes. E eu então poderei também segurar a sua mão enquanto passeamos pela praia, enquanto você aproveita o sol e a areia linda... E te dizer a cor das flores, como a cor do seu jovem rosto brilhante.
Então, meu amor, ao menos que eu tenha certeza de que alguém te ame mais do que eu... Eu não poderei pegar a flor ainda, e morrer..."
Minhas lágrimas caíram em cima da carta e borraram a tinta de sua escrita... E assim eu continuei a ler... "Agora que você acabou de ler a minha resposta, e se você estiver satisfeita, por favor abra a porta e eu estarei lá fora com o seu pão favorito e leite fresco."
Eu me precipitei até a porta da frente, e vi seu rosto ansioso, segurando firmemente a garrafa de leite e pão... Agora eu tenho certeza de que ninguém nunca vai me amar tanto quanto ele, e eu decidi esquecer a flor.
Isso é a vida e o amor. Quando se está cercado pelo amor, o sentimento de excitação desaparece, e a gente tende a ignorar o verdadeiro amor que está entre a paz e o tédio.O amor aparece em todas as formas, mesmo em pequenas e discretas formas. Poderia ser na forma mais tediosa e chata. Ele nunca foi um modelo.
Flores e momentos românticos, aparecem apenas na superfície do relacionamento. Sob tudo isso, está o pilar do amor verdadeiro ... E isso é a vida.
dreams are made like lemonade
- Somos arrogantes, não? Temos medo de envelhecer, tentamos de tudo para fugir disso. Não sabemos o privilégio que é envelhecer com alguém, alguém que não te faça querer cometer suicídio, que não te humilhe sem volta, alguém doce. "